O câncer de bexiga é o segundo câncer urológico mais frequente. A incidência de câncer de bexiga é três a quatro vezes maior em homens do que em mulheres e a idade média no momento do diagnóstico é 73 anos.
Os fatores de risco para câncer de bexiga incluem: uso do tabaco, exposições ocupacionais, doenças do trato urinário, uso de drogas farmacêuticas, entre outros. O tabagismo está fortemente associado a um risco aumentado de câncer de bexiga entre homens e mulheres, bem como a exposição ocupacional a aminas aromáticas (por exemplo, trabalhadores na fabricação de corantes e indústrias de borracha e alumínio), infecções crônicas do trato urinário, incluindo cálculos e cistite, podem aumentar o risco de câncer de bexiga. O uso pesado de analgésicos contendo fenacetina está associado a tumores da pelve renal e do ureter e a ciclofosfamida também foi associada a um risco aumentado de carcinoma urotelial. A síndrome de Lynch está associada a um risco aumentado de desenvolvimento de câncer de bexiga e outros cânceres uroteliais.
O sintoma de apresentação mais comum é a hematúria (presença de sangue na urina), dor ao urinar, aumento da frequência urinária e dificuldade para urinar (não sente alívio quando urina). Com menos frequência, os pacientes apresentam sintomas relacionados a metástases à distância.
O tratamento depende do estágio do diagnóstico e pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.