O câncer de esôfago e de estômago são neoplasias de trato gastrointestinal bastante prevalentes e que tem aumentado a sua incidência nos últimos anos principalmente devido às mudanças no estilo de vida moderna. São representados por duas histologias predominantes, os carcinomas espinocelulares (CEC) e os adenocarcinomas.
Esses tumores compartilham basicamente os mesmos fatores de risco, que são eles: tabagismo, consume de bebidas alcóolicas, obesidade, infecção pela bactéria H. pylori, alto consumo de sal, consumo de alimentos industrializados, processados e embutidos, gastrite atrófica, anemia perniciosa, história familiar, entre outros.
Os principais sinais e sintomas são: dificuldade para deglutir progressiva, dor ao deglutir, emagrecimento, dor em epigástrio, regurgitação e falta de apetite.
O paciente com esses sintomas deve ser submetidos à endoscopia digestiva alta. Na presença de úlceras, erosões ou massas deve-se realizar biópsia para investigação.
Confirmando o diagnóstico de câncer de esôfago ou câncer gástrico, o tratamento dependerá da localização do tumor, da sua histologia e das características moleculares do tumor e características individuais do paciente. O tratamento poderá ser baseado em cirurgia, quimioterapia associado a radioterapia ou quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo a depender do estadiamento do tumor. Nos casos avançados em que já se detectam metástases, é imprescindível a análise molecular do tumor, que direcionará ao tratamento mais assertivo e apropriado para cada paciente, que pode ser com terapia alvo ou imunoterapia associado ou não à quimioterapia.