O câncer de pele é o tumor mais comum no Brasil. A exposição à radiação ultravioleta, sobretudo através da luz solar, é o maior fator de risco, e pode se somar a outros como pele e olhos claros, muitas pintas, etc.
Os períodos da infância e adolescência são os mais vulneráveis aos efeitos da exposição solar. O excesso de exposição nessas fases pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele na vida adulta. Não à toa, os idosos apresentam mais lesões se comparados aos jovens, demonstrando a relevância do fator acumulativo. Outros fatores de risco incluem tratamentos de quimioterapia e radioterapia, além de problemas crônicos de pele, como ceratose actínica.
Os tipos de câncer de pele
O câncer de pele é dividido em dois grandes grupos: o câncer de pele não melanoma mais comum, e o melanoma, menos frequente.
O câncer de pele não melanoma são representados pelo carcinoma basocelular e carcinoma escamocelular, são os mais frequentes, porém geralmente menos agressivos. Apresentam altas chances de cura se tratados de forma adequada e precoce.
Já o câncer de pele melanoma é menos frequente, correspondendo 5% dos tumores de pele, porém pode ter comportamento mais agressivo. Nas fases iniciais, as chances de cura também são bastante altas; em fases mais avançadas, pode desencadear metástases e levar à morte. Porém, uma revolução no tratamento do melanoma avançado ocorreu na última década, aumentando as chances de sucesso.
Prevenção ao câncer de pele
A primeira linha de defesa contra o principal fator de risco do câncer de pele é prevenção. Algumas medidas incluem:
➔ Proteção solar, através de protetores, barreiras, ou evitando exposições prolongadas ou nos horários de pico de insolação (lembrando que câmaras de bronzeamento artificial estão proibidas no Brasil);