Tumores de Mama

Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é a segunda neoplasia mais prevalente em todo o mundo (superado apenas pelo câncer de mama), apresentando alta taxa de mortalidade. No Brasil representa a 3ª neoplasia mais frequente entre os homens e a 4ª entre as mulheres.

O principal fator de risco para o desenvolvimento deste tumor é o tabagismo. Numerosos estudos epidemiológicos e laboratoriais, relacionaram a atual pandemia de câncer de pulmão aos efeitos carcinogênicos da fumaça do tabaco. É importante reconhecer, no entanto, que a cada ano tem se observado uma crescente parcela de detecção de câncer de pulmão entre as pessoas que nunca fumaram. Vale lembrar que os fumantes passivos também têm um risco aumentado para desenvolver esta neoplasia. Outros fatores de risco são: exposição à radiação, exposição aos asbestos (isolantes térmicos), poluição e história familiar.

Mais de 95% dos cânceres de pulmão consistem em um dos quatro principais tipos histológicos: carcinoma escamoso, adenocarcinoma, carcinoma de células grandes (estes três subtipos compreendem o grupo de câncer de pulmão não pequens células – CPNPC) e câncer de pulmão de pequenas células (CPPC).  A histologia influencia a seleção do tratamento, com base nas diferenças nos perfis de quimiossensibilidade e segurança entre os tumores escamosos e não escamosos.

Nos últimos anos, felizmente, tivemos uma grandes avanços no tratamento do câncer de pulmão graças a uma compreensão mais sofisticada das características moleculares destes tumores, sendo de fundamental importância para a escolha do tratamento apropriado de acordo com a identificação de drivers moleculares que possibilitam a utilização de terapia alvo ou imunoterapia. De fato, para pacientes com CPNPC avançado, a terapia ideal não pode ser determinada de maneira adequada sem uma compreensão da assinatura molecular do câncer. Como resultado, é imperativo identificar essas alterações genômicas quando presentes. A maioria dos cânceres de pulmão são diagnosticados em uma fase mais avançada visto a ausência de programas de screeningeficazes para a detecção

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