O câncer renal é cerca de duas vezes mais comum em homens comparado com mulheres e ocorre geralmente na sexta ou sétima décadas de vida, com a idade média no diagnóstico de 64 anos.
Na maioria dos casos ele é assintomático ou apresenta sintomas inespecíficos, sendo identificado durante a realização de exames de rotina ou exames realizados por outro motivo. Menos de 10% dos casos apresentam a tríade clássica de hematúria (sangue na urina), dor abdominal ou em flanco e uma massa palpável. Outros sintomas que também pode estar presentes são: cansaço, emagrecimento, palidez, anemia, perda do apetite.
Os fatores de risco para o câncer de rim incluem tabagismo, obesidade, hipertensão arterial sistêmica e doença renal cística adquirida, que está associada à doença renal em estágio terminal. Também toxinas ambientais, como cádmio, amianto e produtos derivados do petróleo foram associadas ao aumento do risco deste câncer. Aproximadamente 2% dos casos estão associados a síndromes hereditárias.
Há diversos tipos de câncer renal e o carcinoma de células claras representa o subtipo mais frequente (70% dos casos), seguido pelo carcinoma papilífero responsável por 15% dos casos e outros tipos mais raros responsáveis por 15%.
O tratamento do Câncer Renal pode ser dividido em 2 partes: Tratamento da doença local (restrita ao rim) e tratamento da doença avançada (disseminada para outros órgãos). O tratamento pode envolver cirurgia, imunoterapia e terapia alvo e deve ser individualizado de acordo com as características do paciente e do tumor. Em casos selecionados de pacientes com metastases pode-se empregar radioterapia para controle da doença.